segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Continente Africa

VAMOS APRENDER A RESPEITAR E VALORIZAR A CULTURA AFRICANA


O que aconteceu com os negros? Essa é uma longa história de lutas e preconceito, que ainda não terminou. Até hoje, no Brasil, os negros são discriminados pela cor da pele: a grande maioria da população pobre é negra,não tem acesso a boas escolas, tem salários menores e enfrenta dificuldades até para arranjar empregos melhores.
Mas como você já sabe, não importa a cor da pele! Todos temos direito a uma vida decente e feliz. Assim como os negros que se rebelaram nas senzalas, nós também não podemos cruzar os braços diante dessa injustiça. E a melhor coisa que cada um pode fazer é: respeitar e valorizar as diferenças.

Depoimento de quem viveu na Africa :

“A África é um dos continentes mais carentes do planeta . É engraçado como certas pessoas falam de× África como se fosse um só país, quando na  verdade são 53 deles, com características e condições muito diversas. Por oito meses, fui voluntária em um projeto de prevenção ao HIV em× Moçambique, país em que a expectativa de vida é de 42 anos, com altas taxas de mortalidade infantil e baixas taxas de alfabetização. Nesse período, também tive oportunidade de viajar por alguns dos países da× África subsariana, África do Sul, Botswana, Namíbia, Suazilândia e o  próprio Moçambique.
Moçambique conseguiu independência de ×Portugal no ano de 1975, depois de 10 anos de guerra, que continuou por mais 17 com a disputa política num conflito entre os dois partidos políticos que existem ainda hoje. A guerra civil teve final em 1992. Um país-colônia explorado e escravizado, que viveu quase 30 anos em guerra, e conseguiu uma razoável estabilidade política recentemente, não poderia estar em uma situação diferente da que se encontra hoje.
O país, que já teve uma das reservas ecológicas mais famosas da África, teve sua fauna quase dizimada pelos caçadores ilegais em busca de marfim e peles durante a guerra. Hoje, Moçambique importa animais de outros países para o projeto de recuperação do Parque Nacional em Gorongosa. A infraestrutura é pouca e ainda não se estabeleceu uma atividade econômica relevante. As poucas estradas que existem estão em mau estado de conservação. As cidades ainda guardam as cicatrizes das batalhas nos buracos de bala nas paredes e as pessoas carregam com elas cenas da barbárie infligida sobre o povo.
A maioria da população vive na área rural e grande parte da agricultura é de subsistência. A maior parte das comunidades, mesmo algumas das que se localizam em torno das maiores cidades do país, não têm acesso à eletricidade, saneamento básico ou água tratada. Mesmo nas cidades pode-se encontrar no quintal das casas pequenas /*machambas*// /(horta em uma das várias línguas locais). O comércio de roupas usadas, doadas pelos países desenvolvidos, predomina no mercado de calçados e vestuário. Também existem os produtos fabricados na África do Sul, o vizinho mais desenvolvido, mas que são acessíveis a uma parcela muito pequena da população.
Um país onde a população, sendo 97% negra, vive em grande maioria abaixo da linha da pobreza, com más condições de saúde e sujeita a doenças como lepra, malária e tuberculose, subnutrição, e consumo de água contaminada, é um prato cheio para a epidemia do vírus da imunodeficiência humana, o HIV. Isso por que, uma pessoa que tem o sistema imunológico constantemente ativo, se infecta mais facilmente, desenvolvendo a AIDS num período muito curto após a contaminação. Fato que mina especialmente a população jovem do país e, consequentemente, destrói a força de trabalho. O resultado é muitas famílias compostas por velhos e crianças, já que os jovens foram vitimados por essa epidemia.
Porém, segundo os números divulgados pelo governo nos últimos anos, a contaminação pelo HIV tem sido controlada por meio do esforço das campanhas governamentais e das diversas organizações não governamentais instaladas no país. Em Moçambique, o teste de HIV pode ser feito gratuitamente em qualquer posto de saúde e o coquetel antirretroviral é distribuído gratuitamente.
Além da sempre excelente recepção do povo Moçambicano em meio a todas essas dificuldades, o país também oferece aos visitantes um clima subtropical, muito parecido com o nosso, reservas naturais, praias lindas, lugares excelentes para mergulho, e uma culinária muito especial. Um prato muito popular e saboroso é a matapa, feita com folha de mandioca, leite de coco e amendoim pilado, além das delícias vindas do Oceano Índico. Suas praias de areia branca e mar azul, especialmente ao norte do país, são atrações para turistas que gostam de aliar beleza e rusticidade.”

Trajes Africanos

São marcas da identidade de cada grupo.
Os povos do continente africano costumam usar trajes, pinturas corporais, tecidos e adornos, conforme as identidades de seus devidos grupos. 
Geralmente as pinturas são usadas em cerimônias, para enfeitar o corpo ou para exibir o estilo de sua tribo, todas as pinturas tem um significado diferente. 
A vestimenta africana tradicional é o traje usado pelos povos nativos do continente, por vezes substituida por roupas ocidentais introduzidas pelos colonizadores europeus.